
São 89 minutos de bom entretenimento, com actores que não têm aqui o papel das suas vidas, mas que fazem o suficiente para tornar a história interessante. Eva Mendes deixa um pouco a desejar. Samuel L. Jackson e Ed Harris revelam a resolução da história com o olhar. Luis Guzmán é irritante o suficiente para tornar a sua personagem credível.
E, se a realização de Renny Harlin - um realizador de filmes de terror - passa quase despercebida, exceptuando o trabalho com os tais olhares que revelam o final do enredo, o destaque vai para a escrita de Matthew Aldrich… um ilustre desconhecido, quem, antes deste filme, conta apenas com um entrada no IMDB como actor em “My Sweet Suicide” (1999)!!! O guião é muito consistente e muito coerente. Salvo alguns clichés – como o cheirar do perfume da esposa morta ou a vigilância irreflectida de Cutter à viúva Norcut – parece um exercício com pés e cabeça. Custa a acreditar que seja a primeira experiência do autor…
Classificação:
***