A mediocridade disfarçada de filme para crianças
É verdade que o filme é para maior de seis anos. E é de animação. Mas, ou o “Rei Leão” e o “Em Busca de Nemo” nos habituaram mal, ou estes factores não têm qualquer influência na mediocridade do resultado final.
Uma jovem, no dia do seu casamento com um idiota, é atingida por um meteoro e cresce até ficar do tamanho de quatro arranha céus. Em cativeiro imposto pelo Governo conhece mais três ou quatro monstros. Em conjunto vão ter de ajudar a humanidade a livrar-se de uns invasores aliens liderados por um megalómano em forma de lula apostado em encher o universo de clones seus.
Já sei que as crianças não exigem que lhes justifiquem motivações de personagens, bastando-lhes que as cores sejam apelativas e a história envolvente… Mas também não havia necessidade de chamar idiota ao público jovem. Um bocadinho mais de contexto não tinha feito mal nenhum. Personagens menos planas e estereotipadas também não. E, já agora, porque estamos a falar de um público em formação, que tal uma liçãozita no final? Até os “bonecos de Domingo de manhã”, que duram uns quinze minutos, costumam ter isso…
Em resumo, foi giro ver animação em 3D. Ponto. Nem a voz familiar da Catarina Furtado deu para entusiasmar a audiência.
Classificação:
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