segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

72 Horas (The Next Three Days)

Acção with a twist
“A vida dum casal vai ser virada completamente do avesso, quando a mulher é acusada de assassinato. O marido vai tentar provar a sua inocência através da sua própria investigação”, diz, parcamente, a sinopse da Zon Lusomundo do novo filme do extraordinário Paul Haggis e erra, já que o filme é acerca do planeamento de uma fuga da prisão…
Paul Haggis é um guionista, realizador e produtor algo discreto, que só tem contribuído para obras-primas do cinema americano, como, por exemplo, “Colisão” (foi a primeira obra cinematográfica que dirigiu e, com ele, conseguiu ganhar o Oscar para Melhor Filme, em 2006) ou Million Dollar Baby (como guionista). Em resumo, os filmes em que está envolvido são, em geral… bons! (To say the least!)
“72 horas” é promovido como um vulgar filme de acção, com Russell Crowe no papel principal. Na verdade, ele é um filme de acção bem conseguido, mas com menos clichés do que o habitual e com o lado humano que Haggis consegue trazer para tudo em que toca. Russel Crwe foi exímio a “apanhar” essa vertente vulnerável, “normal” de um homem apaixonado e determinado a salvar o amor da sua vida. A luta intensa da personagem principal é nobre, ingénua e de uma dedicação apaixonante.
É o filme perfeito para ver em casal, já que não defrauda nenhum tipo de expectativa.

Classificação:
****