Filme europeu com estrela americana
Segundo Karina Mitchell, do New York Times, “you're either going to love this movie, or leave feeling incredibly frustrated, depending on how much patience you have and how much you love art films.” Nem mais.
O novo filme de Clooney é demasiado europeu para ser um filme de Clooney e Clooney é demasiado americano para fazer um filme europeu... A mistura origina uma obra estranha e um pouco enfadonha.
Baseado no romance "A Very Private Gentleman" de Martin Booth, o filme conta a história de um assassino profissional que se refugia numa pequena cidade italiana, à espera que o convoquem para a sua última missão. Com vontade de viver uma vida “normal”, ele apaixona-se e vai cometer alguns descuidos imperdoáveis até a missão lhe ser revelada.
A história é banal e previsível. O ritmo é leeeeeeeento. E a única coisa que vale de facto a pena são os cenários (região do Abruzzo, província de Áquila) e (para quem aprecia) a beleza das mulheres: Violante Placido, Thekla Reuten e Irina Björklund. Paolo Bonacelli, Johan Leysen e Filippo Timi compõem, com elas, o belíssimo elenco internacional dirigido pelo popular fotógrafo de música Anton Corbijn. Até agora, a maioria das suas produções (em fotografia e vídeo) e as suas experiências em filme (cinema e vídeo) tinham como protagonistas bandas internacionais (Metallica, U2, Depeche Mode, Bryan Adams, etc.). Ainda assim, esta parece uma experiência válida e prometedora…
Classificação:
**