quarta-feira, 2 de março de 2011

The King´s speech (O discurso do rei)

Duas interpretações inesquecíveis

Apesar do Óscar para melhor filme, este é uma obra que vive de duas extraordinárias interpretações. Assim Colin Firth consegue o seu primeiro Óscar, sendo que Geoffrey Rush, apesar da nomeação, não conseguiu ganhar o Óscar (tendo ganho em 1996 Óscar para melhor actor principal com o filme "Shine", que retratava os bastidores da competição pianística ao mais alto nível, algo que também reflecte o espírito competitivo de "Black Sawn"). O Óscar para melhor filme vem por "arrasto", não estando este filme nas minhas preferências. Até mesmo "Inception" teria boas hipóteses face a este filme (embora tenha sido apresentado claramente fora de época, tendo em conta os Óscares que ganhou (4) e que poderia ganhar).
Na sinopse do discurso do rei conta que o filme narra os primeiros anos do conturbado reinado de George VI (Colin Firth), que subiu ao trono após o seu irmão mais velho, Eduardo VIII (Guy Pearce), ter abdicado. George VI teve de enfrentar o seu problema de gaguez que só foi ultrapassado com a ajuda de Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta da fala.
Faltou-me também algum apontamento que nos aproximasse da acção no seu tempo. Uma vez que a voz do rei é "actor" principal, seria muito benvinda uma gravação do próprio rei a falar (não descorando o trabalho de Colin Firth...).

Classificação:
*****