sexta-feira, 21 de maio de 2010

Robin Hood (Robin Hood)

O começo da lenda
Começando pelas versões de Errol Flynn (“As Aventuras de Robin Hood”, de 1938) e Kevin Coster (“Robin Hood: Príncipe dos Ladrões”, de 1991), passando pelo filme de animação da Disney (“Robin Hood”, de 1973) e pela irresistível paródia de Mel Brooks (“Robin Hood: Men in Tights”, de 1993) e terminando nas saudosas séries de TV que povoaram a minha infância e adolescência (“Robin of Sherwood”, de 1984 a 1986, e “The New Adventures of Robin Hood”, de 1998) , eu devo ser especialista nesta que é – além do MacGyver – a minha personagem favorita. Eu “papei” quase tudo o que foi produzido para os meios audiovisuais sobre este herói, até tive um trauma com um Robin Hood louro que não se googla em lado nenhum! E, mesmo sabendo que a BBC está a emitir uma nova série sobre o fora-da-lei de Sherwood, acreditei – sinceramente! - que sobre Robin Hood estava tudo dito. Enganei-me.
Ridley Scott decidiu apresentar o início da lenda (começa a ser tradição em Hollywood apresentar o início de todas as lendas…) num filme mais realista do que os anteriores no que diz respeito às características da Inglaterra do século XII, ou seja, este Robin é - fruto das circunstâncias - mais “feio, porco e mau”, sem deixar de lado os valores e a (kind of) doçura que todos reconhecemos ao grande herói.
Ao longo dos anos foram “milhões” as variações na possível história de Robin. Ridley Scott apresenta mais uma hipótese - na verdade não muito surpreendente, mas verosímil – da sua história. Robin era um arqueiro em campanha com Ricardo Coração de Leão. Depois da morte do rei em batalha, ele regressa a Inglaterra fugido e o seu caminho cruza-se - em rota de colisão – com D. João, irmão de Ricardo e novo rei, uma personagenzinha eternamente pérfida e fraca. Pelo caminho finge ser Robert of Loxley, com a bênção do pai do verdadeiro Robert of Loxley, enquanto se apaixona por Lady Marion, que é, neste filme, uma mulher forte e segura de si.
É uma obra mais dura, com excelentes actores (além de Russell Crowe e Cate Blanchett, há que destacar Mark Strong e William Hurt, o primeiro no seu habitual registo de mauzão, o segundo irreconhecível) e excelente realização, que perde com a utilização de alguns clichés desnecessários - como a seta que mutila o antagonista no início do filme - e que fazem o espectador assíduo de cinema revirar os olhos em descrédito.
No geral, é óptimo entretenimento. E mantém intacta a imagem da lenda… para o bem e para o mal…

Classificação:
****

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Homem de Ferro 2 (Iron Man 2)

Um bom action movie

Downey Jr. não decepciona e à semelhança do primeiro Iron Man, bem como do mais recente Holmes, mostra que está para ficar. Um actor com popularidade crescente que mais uma vez mostra os seus pregaminhos enquanto front man. A sinopse do filme conta: "O mundo já sabe que o inventor bilionário Tony Stark é o Super Herói Homem de Ferro. Pressionado pelo governo, pela imprensa e pelo público para partilhar a sua tecnologia com os militares, Tony não está disposto a divulgar os segredos por trás da armadura do Homem de Ferro, visto recear que a informação caia nas mãos erradas. Com Pepper Potts e James "Rhodey" Rhodes do seu lado, Tony estabelece novas alianças e confronta novas e poderosas forças..."
Com um elenco francamente mais forte que o primeiro filme da saga onde constam: Mickey Rourke, Scarlet Johansen, Samuel L. Jackson e Gwyneth Paltrow, talvez Scarlet esteja um pouco abaixo do que nos tem habituado, estando ainda para vir um filme em que não seja uma fame fatal...
O filme conta também com efeitos especiais à altura e talvez uma versão 3D lhe desse outra projecção...
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Classificação:
***